O MEDO DE PILATOS
No mais alto grau de elevação do Espírito,
estarei citando o Exemplo do Mestre durante o Processo do Seu Julgamento e Tortura.
Diante da chacota dos seus algozes, a atitude, ou melhor, exemplificando,
a sua reação foi de tranqüilidade.
O Seu Olhar Doce e Compreensivo surpreendeu a todos.
Ele Amou o seu torturador com seus defeitos. Amou o Inimigo do seu algoz;
sentiu piedade do homem invadido pela crueldade;
teve compaixão da situação terrível da qual o Espírito daquele ser, estava sendo possuído.
O Agressor estava sendo o seu próprio algoz.
Os Algozes manipulavam Armas Mortíferas contra a sua própria Alma!...
Eram atingidos pela ação torpe, desfechada em sua própria Mente.
Desfechavam Golpes Maiores em suas Consciências do que no Corpo Físico do Mestre!...
Flagelavam o seu próprio Ser... Como ficariam estes Guardas depois?
Pensava o Mestre, naquela Hora Crucial...
Durante o Julgamento, perante Pilatos, Calou-se.
Nem um Pensamento, nem um Gesto de Defesa.
Ele Compreendeu a Fraqueza!...
Vivenciou a Fragilidade e a Solapariedade de Um Tribunal da Terra...
E Pensou!... Como seria Julgado Pilatos após?
Pela sua Consciência?
Ele, Pilatos, sabia da Sua Inocência, mas precisava agradar ao Sinésio e não teve coragem...
Os Interesses Políticos fazem os Homens culpar Inocentes ou Condenar Aleatoriamente.
O Mestre não Julgou a fraqueza; O Medo de Pilatos...
Ele Amou o Homem com todas as suas imperfeições...
Ele amou as imperfeições, Transmutando-as em Si, em Energias de Paz...
Calou-se e Aceitou.
Compreendeu a Fraqueza, o Medo, a Crueldade do Poder Efêmero da Terra.
Josué
Psicografia: Maju
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